quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ontem o Francisco Melo disse-me, via mensagem, que encontrou um dos papelinhos. Fiquei muito contente. Pensei que não ia ter "feedback" da Rua. Que as pessoas não iam ligar. Que pegariam nos papelinhos e deitariam fora sem LER. Enganei-me. Aos poucos começo a ter o eco de quem não passa assim tão apressado pela vida e tem tempo para reparar nos pormenores. Obrigada aos que já responderam ao meu apelo de náufraga. Ontem recebi um e-mail que me deixou, igualmente, feliz. Partilho parte.

«Olá Andreia
 
Eu li!

A vida é feita de contingências, de encontros, desencontros e acasos!
Vou regularmente ao (...) e saio sempre e entro, pela (...)
Hoje, porém, desviei-me por uma ala que não vou muito e vejo uma porta que dá para as traseiras (...) E saí por aí. Coisa que nunca tinha acontecido!

Quando vinha num passadiço (...) encontrei a sua folha, dobrada, no meio dumas flores/ervas.
Reparei que uns metros à minha frente seguia uma senhora (eram aí umas 2h desta tarde). Não sei se seria a Andreia, ou se já tinha passado por ali e deixado a sua mensagem.

Pela sensibilidade, criatividade e (vamos lá) ternura do acto, não deverá ser uma pessoa demasiado desiludida com a vida.

(...)

Sabe?
Quando caminhamos na vida, e passamos por muitas pontes, rios, tempestades e bonanças, acabamos por ficar algo insensíveis e não ter "paciência" para estas iniciativas.

(...) Parabéns pela iniciativa.

Gostei da abordagem que faz da vida.

Certamente no sentido metafórico da abordagem que quer fazer, tenta obter reacções de quem, porventura, lhe possa responder e retirar daí algumas ilacções, que em última análise, poderão servir objectivos académicos meritórios.

Andreia. Eu achei a sua mensagem e respondi!

(...)

Pedro»

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OBRIGADA POR ME LERES.