sábado, 13 de abril de 2013

DAR PALAVRAS

Deixar um papel num muro, numa árvore, numa janela custa infinitamente menos, do que entregá-lo na mão de uma pessoa que mal nos olha e tem a alma fechada. Quantas vezes já não fiz o mesmo. «Não, obrigada.» sem parar, sem ouvir. Sei lá se já não houve alguém a tentar dar-me as suas palavras. As minhas andam por aí. Alguém encontrou um papelinho? A noite foi divertida, mas dirigir-me a alguém e interpelá-lo é ir contra a minha natureza arredia. Cheguei ao fim da noite como quem levou uma tareia. Pensei: se estes seis amigos maravilhosos o fazem por mim, tenho obrigação de o fazer. E lá andei a dar papelinhos a quem mos aceitou e a perguntar às pessoas se gostam de LER. Em 70 e tal papéis tive uma resposta. Grande Rui Ramos. Aquele abraço aos seis amigos "daqueles" bons, mesmo bons e ao Rui Ramos, claro.

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OBRIGADA POR ME LERES.