terça-feira, 18 de março de 2025

Há três meses,

vi o meu pai com vida pela última vez. Foi uma despedida com paz e em amor, ainda que desconhecesse que não mais o veria de olhos abertos. Sempre o encarei como a alguém invencível, implacável e imortal.

Hoje, sonhei com ele. Olhava para mim num riso que me tolheu. Acordei do pesadelo com o medo paralisante a fazer-me cócegas na barriga.

Parece que nunca enterramos definitivamente a dor.

2 comentários:

Obrigada, pelo tempo.