vi o meu pai com vida pela última vez. Foi uma despedida com paz e em amor, ainda que desconhecesse que não mais o veria de olhos abertos. Sempre o encarei como a alguém invencível, implacável e imortal.
Hoje, sonhei com ele. Olhava para mim num riso que me tolheu. Acordei do pesadelo com o medo paralisante a fazer-me cócegas na barriga.
Parece que nunca enterramos definitivamente a dor.
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