Quando numa laranja encontrávamos uns gomos muito pequeninos, dizíamos: clementina.
Ficava o desafio selado.
No dia seguinte, o primeiro que se lembrasse de dizer clementina ganhava.
O quê?
Nada.
Mas esta memória não me podem arrancar, apesar de tudo o que havia de tenebroso, de tudo o que havia de se passar, de toda a dor que vesti e, entretanto, despi, havia, também, a ternura a pontuar-me a alma com as suas sementes para consolo futuro.
Hoje.
Esta manhã.
Ao espelho.
https://www.youtube.com/watch?v=ugGN_Z1jPoM&list=RDEMhRYIfa6E5l8D66ElDBGjww&index=9
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