o amor chegar de lugares díspares e inesperados numa manhã triste e dura.
Raquel (Irlanda) - Colega da faculdade, amiga para a vida.
Helena (Coimbra) - Mulher querida e alegre que conheci há uns anos nas Correntes d'Escritas com o seu António.
«(...) não sei se expressei bem o contentamento que tivemos em revê-la. Foi mesmo bom, obrigada. Comprámos o seu livrinho e o da sua colega Mónia. (...) Beijinhos grandes»
Flávia (Valada) - Outrora psicoterapeuta, agora amiga.
Quem me dera ser simples e vulgar,
Pensar como o vizinho merceeiro...
Juntar no Montepio algum dinheiro
E fazer-me por todos respeitar.
Normal no porte, feio e regular,
Ter casa própria já, com jardineiro...
Vazio de ilusões, e bom caixeiro,
Ensinar o meu filho a continuar...
Assim envelhecer devagarinho,
Perfeitamente parvo, mas feliz,
E certo de seguir por bom caminho.
Dirás, leitor: "a quem você o diz!
Beber também eu queria desse vinho..."
— Não bebas... vamos antes a Paris!
Julho de 1938.
Olavo d'Eça Leal (n. 1908 - m. 1976), in Presença, n.º 53, 1938.
Mensagens de quem não suspeitava que hoje, em particular, podia ir-me abaixo das canetas.
Não fui.
Não vou.
Gosto de viver.
NOTA FINAL: Isto passou-se há exactamente um ano.
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